Reflexões sobre a Esquizofrenia


A esquizofrenia é caracterizada por vários sintomas, como, por exemplo, alterações dos pensamentos (ex.: confusão entre estar sonhando ou não), alucinações (ex.: escutar, sentir, ver elementos que outras pessoas não percebem), delírios (ex.: criar histórias fantásticas para explicar alucinações). Além disso, pode ocorrer o que os psicólogos chamam de “embotamento emocional”, com isso o esquizofrênico vai desenvolvendo dificuldades nos contatos sociais; alguns chegam a viver isolados (nos seus quartos), mesmo quando moram na casa dos seus familiares.

Pesquisas científicas indicam que a esquizofrenia pode atingir até 1% da população mundial. No Brasil estima-se que há em torno de 1,6 milhão de esquizofrênicos. Esse transtorno manifesta-se igualmente em homens e mulheres; a diferença é que nos homens tende a ser mais cedo (em torno dos 20 e 25 anos) e nas mulheres entre os 25 e 30 anos de idade. Vale destacar que a esquizofrenia também pode iniciar na infância e após os 30 anos de idade. Quanto mais cedo ocorre o início do transtorno, pior pode ser prognóstico, principalmente ser o paciente sofrer uma crise psicológica antes de conseguir organizar, de forma importante, a sua vida afetiva, conjugal, educacional, profissional, etc.
Podemos dividir os sintomas da esquizofrenia em positivos e negativos:

  • Sintomas positivos – funções psicológicas que não deveriam se manifestar, mas surgem e atrapalham a vida do paciente esquizofrênico (ex.: alucinações, delírios, maneirismos).
  • Sintomas negativos – funções psicológicas que deveriam se manifestar, mas que no esquizofrênico estão ausentes ou seriamente prejudicadas (ex.: ânimo, organização do pensamento, comportamentos adequados a situações sociais).

Existem várias teorias que tentam explicar o desencadear da esquizofrenia (ex.: teoria psicológica, bioquímica, viral, fluxo sanguíneo cerebral, estresse, biológica molecular, genética, uso das drogas, nutricional, social). Mas ainda não há uma teoria que explique clara e definitivamente, do ponto de vista científico, o que causa a esquizofrenia.
Ainda hoje não existe uma cura definitiva para a esquizofrenia. O que existe são terapias que têm como objetivo diminuir o desconforto do paciente (e das pessoas que convivem com os mesmos), reduzindo as alucinações, aumentando o contato social, auxiliando no processo educacional, etc. Tipos de terapias para esquizofrenia são:

  • Acompanhamento Terapêutico (AT) – uso de espaços (ex.: rua, shopping, cinema, teatro) para fazer com que o paciente não fique isolado.
  • Psicoterapia – uso do falar com o terapeuta para organizar pensamentos, afetos, comportamentos e diminuir alterações fisiológicas geradas pela psicopatologia.
  • Remédios – uso de químicos para diminuir alucinações e alterações comportamentais.
  • Acupuntura – utilizada para elevar o ânimo, diminuir estresse, depressão e ansiedade, melhorar a qualidade do funcionamento geral do paciente, aumentar nível de inteligência do esquizofrênico (conforme OMS).


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