Terapia Cognitiva-Comportamental (TCC): Psicoterapia Uma Abordagem do Psicólogo Clínico

Terapia Cognitiva-Comportamental (TCC): Psicoterapia Uma Abordagem do Psicólogo Clínico

Neste artigo breve e focal você encontrará dados sobre a Terapia Cognitiva-Comportamental (TCC). Uma forma de psicoterapia tida como uma ótima abordagem do psicólogo clínico, pautada em pesquisas científicas desenvolvidas em vários países.

Além disso, disponibilizamos alguns vídeos gratuitos com temas relacionados à Psicologia e ao desenvolvimento pessoal.

Ao final, lembre de escrever os seus comentários.

 

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Terapia Cognitiva-Comportamental

A Terapia Cognitiva-Comportamental (TCC) é uma intervenção focalcientífica e breve que age no tratamento de doenças (ex.: depressão, ansiedade, pânico, fobia, transtorno de personalidade, etc.).

Além disso, também é aplicada em problemas conjugais, familiares, escolares, profissionais, etc.

Assim, a TCC é composta de métodos e estratégias de intervenções utilizadas por psicólogos clínicos para tratar das dificuldades de natureza emocional, comportamental, fisiológica e social.

Do ponto de vista físico, a TCC é uma estratégias clínica que altera positivamente o funcionamento neuropsicológico e faz uma espécie de “restruturação” nas conexões entre neurônios (células nervosas do nosso sistema nervoso central – SNC).

Uma das várias teses que sustentam a Terapia Cognitiva-Comportamental é a de que a maneira como pensamos (nossas interpretações, crenças, ideias, desejos, nossa “ecologia cognitiva”) modula nossos afetos, comportamentos, estados fisiológicos e qualidade da interação social em um processo de interação constante, recursivo e de múltipla influência.

 

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Segundo a psicóloga Ph.D. Judith S. Beck (1997) a Terapia Cognitiva tem os seguintes princípios:

  1. É baseada numa formulação em contínuo desenvolvimento do paciente e de seus problemas em termos cognitivos.
  2. Requer uma aliança terapêutica segura.
  3. Enfatiza colaboração e participação ativa.
  4. É orientada em meta e focalizada em problemas.
  5. Inicialmente enfatiza o presente.
  6. É educativa, visa ensinar o paciente a ser seu próprio terapeuta e enfatiza prevenção da recaída.
  7. Visa ter um tempo limitado.
  8. As sessões são estruturadas.
  9. Ensina o paciente a identificar, avaliar e responder a seus pensamentos e crenças disfuncionais.
  10. Utiliza uma variedade de métodos e técnicas para mudar pensamento, humor, comportamento e estados fisiológicos.

 

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A validade da Psicoterapia Cognitiva vem sendo constantemente testada em vários locais. Por exemplo, nos Estados Unidos (na década de 1980) pelo National Institute of Mental Helth. Com resultado dessa avaliação, foi comprovado cientificamente que essa intervenção é eficaz. Além disso, ficou claro que ela reduz gastos com internações e evita o efeito residual dos psicofármacos. Podendo ser mais eficaz que os remédios.

“… alguns indícios apontam para o fato de que a Psicoterapia é capaz de influenciar certos circuitos reguladores de forma mais certeira que a maioria dos medicamentos que agem sobre o cérebro.” (BEUTEL; KLIMCHAK, 2004: 50).

 

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Por fim, destaca-se que a Terapia Cognitiva vem sendo utilizada para o tratamento de inúmeros problemas e doenças, seus métodos e técnicas são cientificamente eficazes para o tratamento de:

  • Dependência química (ex.: álcool, maconha, cigarro, cocaína, remédios);
  • Dificuldades interpessoais (ex.: familiar, conjugal, sexual, profissional, escolar);
  • Transtornos alimentares (ex.: bulimia, anorexia, obesidade);
  • Transtornos de ansiedade (ex.: fobia, pânico, hipocondria, TOC);
  • Transtornos de humor (ex.: depressão, mania, bipolar);
  • Transtornos de Personalidade (ex.: paranóica, esquizóide, histriônica, esquiva, dependente, dissocial);
  • Coadjuvante em problemas orgânicos (ex.: cardiopatias, quadros alérgicos, oncológicos, neurológicos).

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BIBLIOGRAFIA:

  1. BECK, Judith S. (1997). Terapia cognitiva: teoria e prática. Porto Alegre: Artes Médicas. 341p.
  2. BEUTEL, Manfred E.; KLIMCHAK, Steve (2004). Drogas ou Divã?. In.: Viver Mente&Cérebro. São Paulo: Duetto. 46-50.